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O grupo de reggae Adão Negro lança novo trabalho, “Adão Negro 20 Anos”.

O grupo de reggae Adão Negro lança novo trabalho, “Adão Negro 20 Anos”.

O grupo de reggae da Bahia Adão Negro acaba de lançar nas plataformas digitais seu novo trabalho, “Adão Negro 20 Anos”. Feito um verso reverso controverso, O CD "Adão Negro 20 anos" é mesmo uma fotografia dos anos de carreira da banda: o novo de mãos dadas com o antigo. Selfie e sépia. Encontrar as 20 canções mais significativas, dentre 120 e tantas, não é mesmo uma tarefa f?

O grupo de reggae da Bahia Adão Negro acaba de lançar nas plataformas digitais seu novo trabalho, “Adão Negro 20 Anos”.

Feito um verso reverso controverso, O CD "Adão Negro 20 anos" é mesmo uma fotografia dos anos de carreira da banda: o novo de mãos dadas com o antigo. Selfie e sépia. Encontrar as 20 canções mais significativas, dentre 120 e tantas, não é mesmo uma tarefa fácil, mas aí estão aquelas que tinham que estar: um elo entre "Adão Negro" (de 1996) e "Reggae me Leve" (faixa do mais recente álbum lançado em 2015), passando tanto pelos sucessos de público, como "Anjo Bom", como também por aqueles de crítica, como "Afrodescendente", cujos textos radiografam o engajamento da banda com as causas políticas - ou de eternidades - do universo humano.

É um olhar por uma fresta de claridade no nevoeiro de lados A e B, a bordo da embarcação do velho marinheiro que leva o barco devagar, mas o leva sempre. Passando, atravessando. Como quem diz: caindo, levantando, questionando, refletindo (trecho de "Nem pense em duvidar").
Para os fãs de carteirinha, um deleite. Para os que não conhecem tanto a obra da banda, um aperto de mão e um olhar sincero. Um espelho através do qual quem lê, se lê; e quem olha, se vê ( ou seria quem ouve, se escuta?).

O que faz pessoas de gerações diferentes seguirem O Adão por vinte anos? Sem dúvida, o amor incondicional da banda à sua forma de fazer música e o compromisso de levar aquele barco de que falamos em direção ao sol, independentemente dos ventos do mercado. A certeza de seus integrantes de que o importante é ser quem se é como bem dizia Bob Marley. Da mesma forma, tantos outros artistas não abriram mão de sua visão de mundo, nem de suas identificações, para satisfazer o mercado que tritura opiniões e que, muitas vezes, obriga muitos artistas a desistirem ou a serem superficiais. Graças a Deus, alguns poucos ainda Existem - e Resistem.

Texto: Por Sergio Nunes

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Denis Souza
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